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Mostrando postagens com o rótulo tradição

Le Beaujolais Nouveau est arrivé!

No mesmo dia, na mesma hora, no mundo inteiro. Todo ano, milhares de pessoas em mais de 190 países celebram a chegada do Beaujolais Nouveau. Hoje, 3ª quinta-feira do mês de novembro, abre-se uma garrafa, ergue-se a taça e grita-se: "Le Beaujolais Nouveau est arrivé!" É dia de comemorar a nova safra de vinhos!! É dia de comemorar o primeiro vinho dessa nova safra... É o único vinho com data, horário e contagem regressiva para ser vendido, aberto e tomado!! Uma tradição protegida por leis na França!! Nas festividades, as mesas de Paris e Lyon ficam cheias, e as ruas são tomadas por grupos que percorrem bares e restaurantes com uma taça na mão. Caminhões carregados circulam pelo país, portando faixas escritas "Le Beaujolais Nouveau est arrivé!" Trata-se do 1º vinho da safra do ano, comemorado com muita festa. O lançamento simultâneo envolve uma mega e perfeita operação de logística pois as garrafas chegam no mesmo dia aos 5 continentes. Deve se

Coreanos!

Abrir a mente. Esse é o mantra quando viajamos. Mudei muita opinião nessa viagem que estou fazendo pela Austrália. Uma delas foi sobre coreanos. Os coreanos tem uma gastronomia de destaque, muito similar com outros países asiáticos, mas com uma personalidade que a torna um expoente. Virou umas das minhas comidas favoritas e o “O Bai Than”, um dos meus restaurantes favoritos por essas bandas. Uma das coisas que mais me chama a atenção, é a maneira como a mesa é posta. A quantidade de pratinhos na mesa. Visto de cima é uma coisa linda. Os ingredientes não se misturam no mesmo prato. Os quentes são do lado direito e os frios do lado esquerdo. Vegetais sempre na esquerda do arroz. Charme recente? Não! Coisas do século XV quando os coreanos começaram a desenvolver a agricultura. Obviamente que sou um gênio e tirei foto aérea dos pratos no final do jantar. Fico devendo uma foto decente! :)

Harry’s Café de Wheels

De barraquinha a ponto de referência em Sydney Com o mundo a beira de uma segunda guerra mundial, Harry “Tiger” Edwards instalou uma pequena barraquinha para vender suas tortas de carne no final da década de 30 em Woolloomooloo, um bairro nobre, portuário e central de Sydney. A barraquinha não durou muito tempo. Harry foi convocado pela Força Imperial Australiana para lutar no Oriente Médio. De volta a Sydney em 1945 e durante a Segunda Guerra Mundial, Harry teve a ideia de montar um pequeno trailer (no mesmo local que há anos atrás fizeram famosas suas tortas de carne) para alimentar os marinheiros na zona portuária de Sydney. Não demorou muito e suas criativas tortas de carne, purê de batatas e de ervilhas com uma “piscininha” de molho de carne, apelidadas com o nome “Tiger” (Tigre), correram a cidade. Muitos saiam dos bailes chiques de Sydney e iam até o trailer no meio da madrugada para matar a fome e saciar a curiosidade. Torta de carne é uma paixão nacio

Ano Novo Chinês

Durante essas duas últimas semanas de Fevereiro, Sydney está praticamente pintada de vermelho por causa dos festejos do Ano Novo Chinês, o Ano do Tigre. A comida é parte importante das celebrações do Ano Novo. É costume as famílias se reunirem, seja pra comer um simples noddles, um banquete de rei ou apenas tomar um chá, milenar paixão nacional. Aqui em Sydney, a programação gastronômica inclui: ● Um exclusivo banquete “com consciência” preparado pela chef-celebridade Kylie Kwong (ao módico preço de AUD$ 180 ≈ R$ 306) ● Worskshop para apreciação de chá chineses (AUD$ 35 ≈ R$ 60) ● Banquete da Associação comunitária Australiana-Chinesa (AUD$ 70 ≈ R$ 119) ● Almoço Yum Cha (pratos tradicionais + chá) depois da corrida de Dragon Boats (AUD$ 65 ≈ R$ 110) ● Cooking Show com produtos chineses com o chef Charlie Yan no Paddy’s Market (Grátis! ≈ Alegria!) Aliás, no dia do Ano Novo Chinês, 14 de Fevereiro, o Paddy’s Market, um grande mercado de frutas e verduras (tipo um Merc

Happy Pancake Day!

Hoje, 16 de fevereiro de 2010, é o Dia da Panqueca. É uma data móvel e é comemorado sempre na terça-feira de carnaval. É muito tradicional nos países anglo-saxões. Se eles têm o Dia da Panqueca, a gente tem o carnaval!!! E cá entre nós, é mais animado, né não?! Coincidentemente ontem fiz um monte de panquecas de carne. As que faço, uso leite de soja. Mas não me pergunte a receita certinha, porque costumo fazer de cabeça e dosando os ingredientes na hora. Ah, e lembrei de uma coisa curiosa que aconteceu comigo e que postei há exatos 3 anos atrás no meu outro blog, o Pavé Frances. Era a aparição da imagem de um urso enquanto fritava a panqueca… Clique aqui para ler o post. haha Foi engraçado! Aproveite seu dia! :)

Roi du Jour!

Hoje recebi uma notificação dos correios aqui na Austrália para comparecer até a agência deles para a retirada de um pacote. Ansioso e curioso que sou, fui correndo buscar! E tive uma feliz surpresa! Recebi, de Portugal, uma encomenda pesada. Não tinha remetente.   Abri o pacote correndo e vejo o paraíso: um Panettone e um cartão! O cartão é lindo e assinado pela “duende” Manuela. :) Eu diria que ela é quase o Papai Noel! Ela mandou de Lisboa um Panettone italiano delicioso. Eu tinha comentado outro dia aqui no blog que este final/começo de ano seria o primeiro que eu não comeria Panettone. Minha paixão por Panettone começou há muito tempo atrás, quando era criança. Eu comia Panettone na cozinha lendo as lendárias histórias de como teria surgido esse doce de natal impressa nas embalagens. Uma marca falava de uma história de amor, outra de um duque, outra de um padre. Talvez esses teriam sido meus primeiros contos que li na vida. Hoje eu não sei definir o que é um Pan

Le Beaujolais Nouveau Est Arrivé!

Todo ano, milhares de pessoas em mais de 190 países celebram a chegada do Beaujolais Nouveau. Hoje, 3ª quinta-feira do mês de novembro, abre-se uma garrafa, ergue-se a taça e grita-se: "Le Beaujolais Nouveau est arrivé!" Nas festividades, as mesas de Paris e Lyon ficam cheias, e as ruas são tomadas por grupos que percorrem bares e restaurantes com uma taça na mão. Caminhões carregados circulam pelo país, portando faixas escritas "Le Beaujolais Nouveau est arrivé!" Trata-se do 1º vinho da safra do ano, comemorado com muita festa. O lançamento simultâneo envolve uma mega e perfeita operação de logística pois as garrafas chegam no mesmo dia aos 5 continentes. Deve ser consumido por volta de 14ºC, junto com muitos amigos ou com uma pessoa especial. Dizem que dá sorte! Apesar de ser classificado como regular, o Beaujolais Nouveau é sinônimo de festa, alegria, tradição, polêmica e rótulos coloridos e colecionáveis… E, cá entre nós, uma grande joga

Polvorone de Maçã

Polvorone é uma torta de origem espanhola, meio esquecida nos dias de hoje, mas é uma beleza para tomar café com amigos! É um dos meus doces preferidos, tantos para fazer quanto para comer, e já virou "arroz de festa" , pq sempre quando me convidam para festinhas, eu levo o meu polvorone de maçã. Porém, outro dia recebi alguns amigos de última hora e fui tentar dar um de espertão e dobrei a receita. Não faça isso! Eu estraguei toda a receita e ainda passei carão com eles.  Aliás, eu deveria postar essa receita outro dia, mas como vou viajar, preciso postar para poder usá-la na viagem... Apesar de ser super fácil, tenho medo de dar branco. Afinal, tudo que acontece de estranho, acontece na Austrália! :) Bom, essa receita é super simples. É a famosa 3,2,1,½! Ingredientes da massa: 3 xícaras de farinha 2 xícaras de açúcar 1 xícara de manteiga sem sal ½ xícara de chocolate em pó ½ xícara de amêndoas trituradas (opcional) Prep

Frio? É Sopa!

A sopa é um prato universal da cozinha. Todas as culturas e todos os povos possuem uma boa receita de sopa que conta uma história. Nós mesmos temos aquelas lembranças de infância, seja com a canja que nossa vó servia quando ficavamos doentes ou aquele caldo cremoso e cheiroso que nossas mães faziam em dias mais frios. E, quem diria, ela já foi um prato rejeitado, feito só pelas pessoas mais pobres. Restos de legumes, vegetais e, com sorte, pedaços de carnes eram misturados em uma panela grande com água fervente para render para a família toda e durante alguns dias. As vezes era a única refeição dessas pessoas. Mas tudo mudou na Idade Média, mais precisamente no século XII nos Países Baixos. A palavra " sopa " vem do francês " soupe ", que, por sua vez, vem do holandês " sopen ". Sopen significa " molhar ". Porque? Pq na época eram colocadas fatias grossas de pão em um prato e derramavam caldos de legumes e carne sobre o pão.

Pão de Queijo feito em casa. Direto de Minas!

Outro dia comentei aqui no blog sobre a General Mills que irá descontinuar (adoro essa palavra) as marcas de pães e massas, incluindo a salvadora-do-lanche-da-tarde Forno de Minas . Pois bem, o leitor Rubens havia comentado o post, totalmente revoltado, com o sofrimento que ele tinha aqui em São Paulo de comer o verdadeiro pão de queijo mineiro. Detalhe: ele é mineiro. Ele comentou do pão de queijo caseiro da mãe dele. Pedi a receita e não é que a Dona Odete liberou pra gente?? Segue a receita do pão de queijo caseiro, feito lá em Minas... E que parece sensacional. Ainda não fiz, mas já está na listinhas de coisas para se fazer nos próximos finais de semana! [a receita segue descrita conforme foi enviada, para não perdermos nenhum detalhe!] Pão de Queijo da D. Odete Ingredientes: 1 copo (americano) de óleo 1 copo (americano) de leite 5 ovos 1kg de Polvilho azedo 1 colher (chá) sal 1 prato de queijo ralado 1 copo (americano) de águ

Tchau Forno de Minas! Adeus Frescarini!

       Pois é! A General Mills anunciou ontem que está encerrando a produção de pães de queijo e de massas. Com isso, as marcas Forno de Minas e Frescarini deixarão de existir. A multinacional americana disse que se focará em outros alimentos mais rentáveis, como Häagen-Dazs e as barrinhas Nature Valley. Quero ver como a Rei do Mate vai se virar agora para achar outro fornecedor de pão de queijo... A Forno de Minas é quem os fornecia  para os famosos Copões (copos com vários mini pães de queijo, ideal para ir ao cinema). Acho uma pena. A Forno de Minas matava minha vontade repentina de comer pão de queijo vendo filme em casa, no inverno ou ainda com aquelas visitas surpresas que sempre aparecem do nada!

Cafeterias e o Café do Próximo!

Ir a um café é um dos meus hábitos preferidos. Adoro sentar numa cafeteria, beber um café e passar horas batendo papo com amigos. Desde os primórdios, as cafeterias sempre foram pontos de encontros e lugar onde as pessoas podiam conversar, ler, escrever ou jogar conversa fora. A primeira casa de café surgiu na Constantinopla, em 1475, mas elas só se popularizaram no século XVII, com a abertura das primeiras casas em Londres (em 1652), em Boston (1670) e em Paris (1686). O primeiro café de Paris, o Le Procope , existe até hoje em Saint Germain. A cafeína, como se sabe, é um dos melhores estimulantes para o cérebro e ajudam as ideias fluirem e despertam as mais originais e revolucionárias. Foi no Café de Foy , em 1789, que Camille Desmoulins juntou a população, iniciou a tomada da Bastilha e engatilhou a Revolução Francesa. Foi também num café, o Green Dragon Coffee House em Boston, que aconteceu o Boston Tea Party onde os colonos protestaram contra os ingleses em 1773

Pizza Caseira

  Quando se está com fome, uma coisas mais fáceis do mundo é pedir uma pizza! Conta a lenda que, quando um pizzaiolo inventou a pizza Margherita, em homenagem à rainha italiana Margherita em 1889, o pizzaiolo também inventou o delivery, já que ele mandou entregar a pizza no castelo. A pizza de pizzaria (!!) tem todo aquele charme do forno a lenha, da borda queimada em pontos especificos etc etc etc. Mas a pizza feita em casa tem suas vantagens também. Você escolhe só produtos bem escolhidos e de primeira qualidade, lava bem os ingredientes e coloca o seu toque. E o resultado é algo muito gostoso! Final de semana passado fiz duas pizzas caseiras. Uma Margherita (meu sabor predileto) e uma de Rúcula e Tomates (fresco! Não sou muito fã de tomate seco). Ficou uma delícia! Além de ser super divertido fazer! Massa de Pizza Caseira 500g de farinha de trigo ½ colher de chá de sal 2 colheres de chá de azeite 1 colher de café de açúcar 30g de fermento bi

Para pessoas que amam cozinhar!

A primeira Le Creuset ninguém esquece. Quem já cozinhou em uma sabe a alegria que é levantar aquela panela pesadíssima de ferro fundido. As vezes, por ser muito cara (entre R$ 200 e R$ 600), fugimos para algumas similares mais baratas, como a nacional La Grande Maison ou até mesmo uma Staub , do Paul Bocusse. Pois bem. Está sentado? Tenho uma boa (ou má) notícia. A Doural (sim, aquela megaloja de coisinhas da 25 de março) fez uma parceria com a Mauviel e está importando e vendendo suas panelas, assadeiras e outras coisas que até então não sabemos como vivemos até hoje sem elas. Além do Bowl da foto acima, agora já podemos comprar até a assadeira para peixe. Dá uma olhada: Como a gente ainda não tinha uma dessas? A Mauviel é uma fábrica super tradicional da Normandia e é a marca que mais vende panelas de cobre no mundo. Está na ativa desde 1830. Se você achava uma Le Creuset cara, sabe quando custa, por exemplo, a assadeira Mauviel para peixe? R$ 3.158,46. Não

Dia de Reis é Dia de Galette des Rois

Dia 6 de janeiro. Dia da "Epiphanie" ou dos 3 reis magos. Hoje é dia de comer Galette des Rois. Tudo começou no século 17, quando Luís XIV , o Rei Sol da França , resolveu homenagear o dia da Epifania (dia da Manifestação dos 3 reis magos) com uma doce em formato de coroa (rosca) chamado gâteau des rois . Alguns poucos anos depois, fizeram uma torta redonda, recheada com creme de amêndoas que começou a se tornar mais popular que a rosca de frutas cristalizadas. Surgiu então a Galette des Rois. A Galette se tornou a preferida de outro rei, o Luís XV . Conta a lenda que o cozinheiro, para surpreender e presentear o rei, resolve colocar uma jóia dentro da galette. Foi uma festa. O rei e seus convidados adoraram! A idéia começou a ser difundida entre a aristrocracia francesa e, ao invés de jóia, colocavam uma fava de baunilha. Os anos se passaram e a brincadeira foi se amadurecendo. Quem encontrasse a fava dentro da galette, seria rei por um dia. Em troca, compraria