Desde criança tenho um armário de comida no quarto. Em algum momento da minha vida aprendi a ser curioso com sabores e passei a comprar minha própria comida, mesmo morando com minha mãe. Até 2009 (muito tempo atrás, hein?!), meu azeite diário era o Quinta das Marvalhas, português com denominação de origem protegida. O macarrão era Divella , minha marca predileta, e o molho de tomate era feito com tomates vermelhissimos comprados na feira de sexta-feira durante meu horário de almoço na Vila Olímpia em São Paulo. Sempre com bastante manjericão. Aqui na Austrália, essa mania se acentuou: eu fazia meus próprios pães, com meu próprio fermento caseiro - levain- feito com figo fermentado e, entre coisas frescurites, uso sal rosa do Himalaia, mais saudável que o sal de cozinha. Nem preciso dizer que café é escolhido a dedo, sempre em grãos e moído na hora. E tudo isso...