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Mostrando postagens com o rótulo austrália

1000 coisas para comer antes de morrer

#0010 Carne de Canguru Pode parecer estranho, cruel, nojento, mas aqui na Austrália é super comum comer carne de canguru. O país tem uma superpopulação do animal e facilmente você encontra a carne para vender. Muitas vezes ela custa mais barato que a carne de boi ou frango. Pra mim, o sabor lembra o meio termo entre fígado de boi e filé-mignon. Levemente doce no meu paladar. Não me agrada muito, mas é super comível e nutritiva… :) haha Tem que experimentar!

Carmen Miranda Maluquinha

Praticamente superado meu drama de viver sem batedeira e liquidifcador, resolvi fazer o meu bolo de sempre: o Nega Maluca … Fácil, rápido e não preciso de claras em neve.  Mas tudo que é repetitivo, enjoa… Resolvi mudar um pouco alguns ingredientes e a maneira de como os misturava. Cheguei na textura e sabor que queria, mas faltava algo… a cobertura. Até que tive a idéia de comprar algumas frutas vermelhas e fazer uma super calda. Como fiz na forma de cupcakes (porção perfeita para comer qualquer hora sem ter que cortar e lavar a faca… haha), os bolinhos de Nega Maluca com as frutas vermelhas me remeteram imediatamente à Carmen Miranda… O nome já estava óbvio: Carmen Miranda Maluquinha… Segue a receita e algumas dicas: Massa do bolo:                                   Ingredientes: - 3 xícaras de farinha de trigo - 2 xícaras de açúcar - 1 xícara de chocolate em pó - 3 ovos - 1 xícara de manteiga   - ½ xícara de leite bem quente - ½ xícara

Billy Kwong: Cozinha chinesa com responsabilidade

Se você gosta dos programas de culinária da TV a cabo,  você certamente deve conhecer, além do Jamie Oliver, Gordon Ramsay e Curtis Stone, a Kylie Kwong. Kylie Kwong é australiana com ascendência chinesa. É conhecida no Brasil pela série “A deliciosa China de Kylie Kwong", transmitida pelo canal pago GNT. Aqui na Austrália é uma das chefs celebridades, com vários livros, DVDs e convidada especial em inúmeros programas de gastronomia como o MasterChef e Junior MasterChef, esse último teve sua final na última terça-feira. Ela também tem um restaurante aqui em Sydney, chamado Billy Kwong localizado no modernete bairro de Surry Hills. Ao lado de restaurantes também estrelados e caríssimos, o Billy Kwong parece intimidar quem passa pela Crown Street. O ambiente é muito pequeno, intimista e apenas uma mesa com um vaso de flor separa o salão da cozinha. Não há filas, não há a possibilidade de reservar mesa. Mas está sempre lotado. De segunda a domingo. O segredo? Vou te c

Outra Esquina: Mecca Espresso, Sydney

Meu texto para a Revista Espresso , sobre o Mecca Espresso, uma das melhores cafeterias aqui da Austrália. A versão impressa saiu na edição de número 28. Se correr, ainda dá tempo de comprar em cafeterias e em livrarias!   Enjoy!   Para ampliar, clique na imagem. :)

Prato pra viagem

The Rocks Cafe Restaurant & Cafe 99, George Street   Sydney, NSW - Austrália Pequeno café e doçaria no bairro mais antigo de Sydney, o The Rocks. Logo na entrada, os bolos ficam expostos na vitrine e chamam atenção pelo tamanho descomunal, perfeitos monumentos à gulodice. Um pedaço de bolo, ao preço de 11 dolares australianos, servem duas pessoas. Divida a fatia, pois você vai enjoar de comer tanto doce! 

Comidinha de Avião

África do Sul - Austrália Jantar: Café da manhã: Voando: Qantas Rota: Johannesburg → Sydney

Jessica Watson e seus cupcakes!

Jessica Watson, a australiana de 16 anos que deu a volta ao mundo num veleiro sozinha, sem qualquer tipo de assistência ou parada, chegou hoje em Sydney. Foi recebida com festa, após 7 meses. Centenas de barcos acompanharam o último trecho da jornada, antes de chegar à baía de Sydney. Acompanhei tudo do alto da Harbour Bridge. Eu estava escalando a ponte. Depois da escalada, corri para ver o discurso dela… Juro que me emocionei, pelo ambiente, pela festa, pelos barcos e por ela. Uma menina realmente inteligente, que teve a coragem de discordar do primeiro-ministro Kevin Rudd durante o discurso (e ele ficou constrangido…). Uma das coisas interessantes da viagem é que o Queen Mary 2, maior navio transatlantico do mundo, desviou a rota para dar passagem para Jessica. E uma das coisas que ela aprendeu a fazer a bordo, foi cozinhar. O momento mais emocionante? Foi quando ela conseguiu fazer cupcakes de chocolate e morango. :) Conheça o site e leia o blog dela. www.jess

Coreanos!

Abrir a mente. Esse é o mantra quando viajamos. Mudei muita opinião nessa viagem que estou fazendo pela Austrália. Uma delas foi sobre coreanos. Os coreanos tem uma gastronomia de destaque, muito similar com outros países asiáticos, mas com uma personalidade que a torna um expoente. Virou umas das minhas comidas favoritas e o “O Bai Than”, um dos meus restaurantes favoritos por essas bandas. Uma das coisas que mais me chama a atenção, é a maneira como a mesa é posta. A quantidade de pratinhos na mesa. Visto de cima é uma coisa linda. Os ingredientes não se misturam no mesmo prato. Os quentes são do lado direito e os frios do lado esquerdo. Vegetais sempre na esquerda do arroz. Charme recente? Não! Coisas do século XV quando os coreanos começaram a desenvolver a agricultura. Obviamente que sou um gênio e tirei foto aérea dos pratos no final do jantar. Fico devendo uma foto decente! :)

Margaret Fulton, a culinarista que revolucionou a Austrália

Ao passo que Jamie Oliver tem seus méritos ao mudar a alimentação nos colégios britânicos, outra britânica há muitos anos atrás fez o mesmo ao mudar a alimentação de um país inteiro. Ela é Margaret Fulton , uma escocesa nascida em 1924 que mudou-se ainda jovem para a Austrália e tornou-se uma espécie de ‘guru’ do mundo dos talheres. Escritora, autora, jornalista e comentarista, ela é a pioneira a escrever sobre alimentação e gastronomia na Austrália. Com artigos mensais na revista “ Women’s Day Magazine ”, ela mudou a mentalidade das donas de casa australianas e conseguiu substituir as “chatas” refeições de “ Carne + 3 vegetais ” para pratos mais criativos e elaborados, com influências espanholas, italianas, indianas e chinesas, países onde Margaret viajava frequentemente e sempre trazia novidades. Hoje, aos 86 anos, ela já escreveu mais de 20 livros de gastronomia, sendo que o primeiro, “ The Margaret Fulton Cookbook ” de 1968 vendeu mais de 1.5 milhão de cópias e conti

Harry’s Café de Wheels

De barraquinha a ponto de referência em Sydney Com o mundo a beira de uma segunda guerra mundial, Harry “Tiger” Edwards instalou uma pequena barraquinha para vender suas tortas de carne no final da década de 30 em Woolloomooloo, um bairro nobre, portuário e central de Sydney. A barraquinha não durou muito tempo. Harry foi convocado pela Força Imperial Australiana para lutar no Oriente Médio. De volta a Sydney em 1945 e durante a Segunda Guerra Mundial, Harry teve a ideia de montar um pequeno trailer (no mesmo local que há anos atrás fizeram famosas suas tortas de carne) para alimentar os marinheiros na zona portuária de Sydney. Não demorou muito e suas criativas tortas de carne, purê de batatas e de ervilhas com uma “piscininha” de molho de carne, apelidadas com o nome “Tiger” (Tigre), correram a cidade. Muitos saiam dos bailes chiques de Sydney e iam até o trailer no meio da madrugada para matar a fome e saciar a curiosidade. Torta de carne é uma paixão nacio

Ano Novo Chinês

Durante essas duas últimas semanas de Fevereiro, Sydney está praticamente pintada de vermelho por causa dos festejos do Ano Novo Chinês, o Ano do Tigre. A comida é parte importante das celebrações do Ano Novo. É costume as famílias se reunirem, seja pra comer um simples noddles, um banquete de rei ou apenas tomar um chá, milenar paixão nacional. Aqui em Sydney, a programação gastronômica inclui: ● Um exclusivo banquete “com consciência” preparado pela chef-celebridade Kylie Kwong (ao módico preço de AUD$ 180 ≈ R$ 306) ● Worskshop para apreciação de chá chineses (AUD$ 35 ≈ R$ 60) ● Banquete da Associação comunitária Australiana-Chinesa (AUD$ 70 ≈ R$ 119) ● Almoço Yum Cha (pratos tradicionais + chá) depois da corrida de Dragon Boats (AUD$ 65 ≈ R$ 110) ● Cooking Show com produtos chineses com o chef Charlie Yan no Paddy’s Market (Grátis! ≈ Alegria!) Aliás, no dia do Ano Novo Chinês, 14 de Fevereiro, o Paddy’s Market, um grande mercado de frutas e verduras (tipo um Merc

Madrid Fusión 2010

Madrid Fusión terminou há alguns dias com apenas um restaurante brasileiro participante, o D.O.M. do Alex Atala ( que agora está fechado por uma semana para reforma). Aqui na Austrália, um país não tão conhecido pela sua gastronomia, (na verdade é uma grande mistura de influências orientais) , tivemos 3 restaurantes participantes. Um de Adelaide e dois de Sydney. O melhor restaurante da Austrália e o 14º do mundo, claro, estava lá: Tetsuya do chef Tetsuya Wakuda . O restaurante dele fica no centro de Sydney, numa rua não muito famosa por “restaurantes”. O restaurante - muito discreto, sem identificação - fica nos “fundos” de uma casa histórica.   O Menu Degustação custa AUD$ 198,00, aproximadamente R$ 337,00. Sem bebidas. Outro restaurante que participou do Madrid Fusión foi o Marque , do chef Mark Best . O restaurante fica num edifício de 5 andares, na Crown Street, famosa rua de restaurantes ‘da moda” em Surry Hills.   O Menu Degustação é mais beeemmmm mais barato

Risotto de Cogumelos com Perna de Carneiro

Minha melhor amiga, que hoje mora em Brisbane, veio me visitar aqui em Sydney e aproveitou para passar o Réveillon comigo (claro, ela não é boba!! hehe!) . Eu quis fazer um jantar especial pra ela, mas ao mesmo tempo simples, barato, rápido e gostoso. Não sabia muito o que fazer, quando tive a idéia de fazer um Risotto de Cogumelos com Perna de Carneiro. Ela e eu adoramos carneiro. E, como não comi na [pseudo] Ceia de Natal, resolvi fazer. Risotto de Cogumelos - 150g de cogumelos - 200g de arroz Arbório ou Carnarolli - 1 xícara de chá de vinho branco seco - 5 collheres de sopa de manteiga - 1 colher de sopa de cebola picada - 1 dente de alho picado - 1 litro de caldo de carne - 100g de queijo parmesão ralado Observações: Pode usar margarina; Caldo de carne feito em casa é sempre melhor, mas pode usar os cubinhos (4 cubos); É essencial que o queijo seja ralado na hora. Modo de Preparo: Fatie finamente o

Roi du Jour!

Hoje recebi uma notificação dos correios aqui na Austrália para comparecer até a agência deles para a retirada de um pacote. Ansioso e curioso que sou, fui correndo buscar! E tive uma feliz surpresa! Recebi, de Portugal, uma encomenda pesada. Não tinha remetente.   Abri o pacote correndo e vejo o paraíso: um Panettone e um cartão! O cartão é lindo e assinado pela “duende” Manuela. :) Eu diria que ela é quase o Papai Noel! Ela mandou de Lisboa um Panettone italiano delicioso. Eu tinha comentado outro dia aqui no blog que este final/começo de ano seria o primeiro que eu não comeria Panettone. Minha paixão por Panettone começou há muito tempo atrás, quando era criança. Eu comia Panettone na cozinha lendo as lendárias histórias de como teria surgido esse doce de natal impressa nas embalagens. Uma marca falava de uma história de amor, outra de um duque, outra de um padre. Talvez esses teriam sido meus primeiros contos que li na vida. Hoje eu não sei definir o que é um Pan

Happy Hour e Fifteen

Nem tudo são flores. A Unilever me convidou para participar de um happy hour na cozinha Unilever, aí em São Paulo, porém, não poderei ir… Estou viajando pela Austrália. Bem que eles poderiam me convidar pra visitar a Unilever aqui em Sydney, né não?! hehe! Amanhã vou pra Melbourne para passar o final de semana. Tentei bookar o Fifteen, restaurante do Jamie Oliver, mas não consegui. Quando voltar pra Melbourne, tento reservar com mais antecedência.

Macarons em Sydney

Calor de 43 graus, Sydney, azeite de oliva, chocolate branco e macarons: Pode parecer meio estranho, mas essa mistura conseguiu fazer algo memorável. Macaron é um doce francês que já falei aqui milhares de vezes. É também meu doce predileto. Os melhores do mundo são os da Ladurée em Paris, os melhores de São Paulo são os do chef Fabrice Lenud da Douce France. Muito provável que os da Austrália sejam o da La Renaissance. La Renaissance é uma pequena pâtisserie no The Rocks (bairro mais antigo e histórico de Sydney) que lembra muito os cafés da França, com mesinhas no lado de fora e doces apetitosos gritando para serem devorados na vitrine. Detalhe: eles só usam chocolate Valrhona… Quem me apresentou foi Marine, minha amiga francesa e, assim como eu, grande fã de bons macarons. Para minha surpresa, a La Renaissance não faz só os tradicionais sabores, como Pistache ou chocolate. Ela tem alguns sabores únicos, misturas que podem parecer estranhas, mas com um resultado m

Banana Tarte Tatin

  Outro dia convidei dois amigos para vir aqui em casa para jogar conversa fora. E, claro, precisava fazer alguma coisa rápida e gostosa, pois chegariam em minutos... Foi aí que tive a ideia de fazer a Banana Tarte Tatin. Na verdade é uma torta de banana ao estilo Tarte Tatin. Tarte Tatin é uma famosa torta invertida de maçã, que prometo de falar dela outro dia. O bom dessa torta é que ficou pronta muito rápido e é muito fácil de fazer. Talvez a única coisa difícil de você achar é a massa folhada congelada. Geralmente você encontra em bons supermercados. Uma dica na hora de comprar massa folhada aí no Brasil: Preste muita atenção nos ingredientes da massa. Tem muita massa congelada que é feita com gordura vegetal hidrogenada e é horrível (tanto para o paladar quanto para suas queridíssimas e estimadas artérias!). Prefira as que levam manteiga ou margarina. Pra quem está aqui na Austrália, procure por "puff pastry" (massa folhada). Eu comprei a da marca Pampas,