Pular para o conteúdo principal

Postagens

Puro chocolate

Chocolate amargo não é amargo. É puro chocolate. E dependendo da região ou variedade do cacau, o sabor muda completamente. É possível descobrir uma longa história de produção e processos só provando o chocolate. Assim acontece também com o café e vinho.

Chocolate

Estou lindo um livro incrível. Chama-se "Bread, Wine and Chocolate" de uma escritora americana nascida na Alemanha com background indiano e que vivia aqui em Melbourne (confuso, né). Conheci esse livro por acaso, alguém que sigo no Twitter estava comentando dele no lançamento. Comprei, e, coincidentemente, comecei a ler o livro em São Francisco exatamente onde os capítulos de vinho e chocolate estão situados. Adoro vinho, tenho os meus vinhos preferidos e compro sempre das variedades que gosto ou dependendo da região (Shiraz da Austrália, Malbec da Argentina, etc etc). Mas reparei que vinho não me interessa muito. Não tanta curiosidade de estudar, de me aprofundar no assunto. Me lembro que em 2004 eu comecei a me interessar mais profundamente por determinados alimentos. Comecei a estudar, degustar e pesquisar sobre azeites.  Em 2009 minha paixão por café começou a aguçar minha curiosidade e mergulhei de cabeça para estudar variedades, biologia e química do café. A cada dia qu

Mas qual é esse café?

Parece que a cena de cafés em São Paulo precisa acelerar o passo. Não estou morando mais em São Paulo, mas aparentemente tenho acompanhado notícias que um monte de cafés especiais estão abrindo na cidade, além, claro, da existencia do Coffee Lab, que faria inveja em qualquer cidade do mundo, uma referencia mundial. Minha ligação por café começou junto com a abertura de alguns cafés especiais em São Paulo como o Santo Grao e logo depois o Suplicy nos Jardins. O Santo Grao sempre foi meu lugar favorito para sentar, conversar, tomar café e conhecer mais sobre origens. Foi ali que tomei meu primeiro Kopi luwak (quando a palavra crueldade ainda não estava atachada nele), e onde era um lugar para, com sorte, provar outros cafés de fora do Brasil. Passaram a vender só cafés brasileiros (o que acho justo por causa da impossibilidade de importação de grãos verdes e tem muito café bom por aqui). De 2009 pra cá tenho visitado o santo grao anualmente. Entendo que um negócio para sobreviver no Bras

Mas já é fevereiro?

Não tem época do ano para comer Panettone. Hmmm...  Agora, vocês já provaram o Matcha Tea? O sabor meio amargo se casa perfeitamente com o chocolate do Panettone. Digamos que é o Romeu e Julieta dos tempos modernos! Haha

Sagu ao vinho tinto

Talvez não exista uma sobremesa que represente mais o Brasil do que o sagu ao vinho tinto, mesmo estando bem longe de ser popular como o brigadeiro por exemplo. Sagu foi criado no Brasil, por imigrantes italianos e alemães do sul do Brasil e se espalhou rápido. Os alemães criaram a tecnologia para fazer a fécula de mandioca ao invés da tradicional batata. A Mandioca (vamos saudar a mandioca!) é brasileiríssima! E os italianos contribuem com o vinho. Embora seja uma receita feita por imigrantes, o curioso é que não existe nada parecido com ela nos países de origem deles. A receita é bem simples. Deixo de molho 250g de sagu por 3 horas em água fria. Enxáguo. Em uma panela, jogo o sagu, 800ml de água e uns 500ml de vinho tinto. Cravo, canela e 1 xícara de açúcar mascavo. (Escolha o açúcar e a quantidade que vc quiser! To tentando ser mais saudável). Deixo ferver mexendo sempre até as bolinhas ficarem transparentes. Sirva quente ou frio.  Use a receita como parâmetro. Não siga quantidades

Nova York levando café a sério

A dinâmica presente no DNA de Nova York se mostra presente também na cena de cafés especiais.   A cada ano que passa fica evidente a vocação de Nova York para, assim como Porltand, Seatle e São Francisco, ser um ponto de referência de cafés especiais.   Visitei e re-visitei nas últimas duas semanas aproximadamente 30 cafés especiais em Nova York além de lugares onde o nova-iorquino consome boa parte da bebida como Mc Donalds, Dunkin Donuts e, claro, Starbucks.   Gorjetas   Uma coisa que me chamou atenção esse ano foi a gorjeta. Culturalmente, as gorjetas variam de 10 a 15% do valor do pedido. Quase todos os cafés de NY hoje usam um iPad como POS ou ponto de venda (a nova geração da tela da caixa registradora) e simplesmente giram a tela para o consumidor colocar o quanto gostaria de dar de gorjeta.   É fato que muita gente nos EUA vive com o dinheiro dessas gorjetas, que é muitas vezes maior que o valor do salário. Mas aqueles 10 ou 15% tradicionais estão virando coisa do passado. Algu