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Mas já é fevereiro?

Não tem época do ano para comer Panettone. Hmmm...  Agora, vocês já provaram o Matcha Tea? O sabor meio amargo se casa perfeitamente com o chocolate do Panettone. Digamos que é o Romeu e Julieta dos tempos modernos! Haha

Sagu ao vinho tinto

Talvez não exista uma sobremesa que represente mais o Brasil do que o sagu ao vinho tinto, mesmo estando bem longe de ser popular como o brigadeiro por exemplo. Sagu foi criado no Brasil, por imigrantes italianos e alemães do sul do Brasil e se espalhou rápido. Os alemães criaram a tecnologia para fazer a fécula de mandioca ao invés da tradicional batata. A Mandioca (vamos saudar a mandioca!) é brasileiríssima! E os italianos contribuem com o vinho. Embora seja uma receita feita por imigrantes, o curioso é que não existe nada parecido com ela nos países de origem deles. A receita é bem simples. Deixo de molho 250g de sagu por 3 horas em água fria. Enxáguo. Em uma panela, jogo o sagu, 800ml de água e uns 500ml de vinho tinto. Cravo, canela e 1 xícara de açúcar mascavo. (Escolha o açúcar e a quantidade que vc quiser! To tentando ser mais saudável). Deixo ferver mexendo sempre até as bolinhas ficarem transparentes. Sirva quente ou frio.  Use a receita como parâmetro. Não siga quantidades

Nova York levando café a sério

A dinâmica presente no DNA de Nova York se mostra presente também na cena de cafés especiais.   A cada ano que passa fica evidente a vocação de Nova York para, assim como Porltand, Seatle e São Francisco, ser um ponto de referência de cafés especiais.   Visitei e re-visitei nas últimas duas semanas aproximadamente 30 cafés especiais em Nova York além de lugares onde o nova-iorquino consome boa parte da bebida como Mc Donalds, Dunkin Donuts e, claro, Starbucks.   Gorjetas   Uma coisa que me chamou atenção esse ano foi a gorjeta. Culturalmente, as gorjetas variam de 10 a 15% do valor do pedido. Quase todos os cafés de NY hoje usam um iPad como POS ou ponto de venda (a nova geração da tela da caixa registradora) e simplesmente giram a tela para o consumidor colocar o quanto gostaria de dar de gorjeta.   É fato que muita gente nos EUA vive com o dinheiro dessas gorjetas, que é muitas vezes maior que o valor do salário. Mas aqueles 10 ou 15% tradicionais estão virando coisa do passado. Algu

Quando o café é bom....

Quando o café é ruim, ele te deixa acordado. Cafeína, você sabe.  Quando o café é bom, além de te deixar acordado, ele te deixa feliz!  Vim no Intelligentsia de Nova York e fiquei feliz. Delicioso café equatoriano da variedade typica feito na chemex. O Intelligentsia NY fica na 10th com a 20th em Chelsea!  :)

Você sabe ler códigos de barras e etiquetas de frutas?

Quando resolvi focar minhas atenções naquilo que compro no supermercado e ter consciência sobre o que é bom pra mim e para o meio-ambiente, descobri algumas coisas interessantíssimas... Por acordo internacional, todos os produtos com códigos de barra e/ou etiquetas de frutas e legumes precisam ser padronizados para saber a procedência e o meio como foi feito. E existe um meio simples para saber isso. Por exemplo, como foi cultivada a maçã que você comeu essa manhã? Existe uma etiqueta nas frutas e/ou na caixa. Nelas há geralmente quatro números: Se o número começa com: 3 ou 4 = Cultivada pelo método convencional (fazendas, agrotóxicos, produtos químicos, etc) 9 = Produto orgânico 8 = Geneticamente modificado * *Por ser algo recente, o número 8 ainda não é requerido por lei, mas alguns produtos já colocam isso nas etiquetas. E sobre os códigos de barras? Alguns produtos são considerados de um certo país, porém foram fabricados na China, Índia ou qualquer outro país para baratear a

Armário de comida no quarto

                               Desde criança tenho um armário de comida no quarto. Em algum momento da minha vida aprendi a ser curioso com sabores e passei a comprar minha própria comida, mesmo morando com minha mãe. Até 2009 (muito tempo atrás, hein?!), meu azeite diário era o Quinta das Marvalhas, português com denominação de origem protegida. O macarrão era Divella , minha marca predileta, e o molho de tomate era feito com tomates vermelhissimos comprados na feira de sexta-feira durante meu horário de almoço na Vila Olímpia em São Paulo. Sempre com bastante manjericão.   Aqui na Austrália, essa mania se acentuou: eu fazia meus próprios pães, com meu próprio fermento caseiro - levain- feito com figo fermentado e, entre coisas frescurites, uso sal rosa do Himalaia, mais saudável que o sal de cozinha.  Nem preciso dizer que café é escolhido a dedo, sempre em grãos e moído na hora. E tudo isso nem vai pra cozinha. Vai direto pro meu armário do quarto. Pequenas substituições e escolhas