Pular para o conteúdo principal

Você sabe ler códigos de barras e etiquetas de frutas?

Quando resolvi focar minhas atenções naquilo que compro no supermercado e ter consciência sobre o que é bom pra mim e para o meio-ambiente, descobri algumas coisas interessantíssimas...

Por acordo internacional, todos os produtos com códigos de barra e/ou etiquetas de frutas e legumes precisam ser padronizados para saber a procedência e o meio como foi feito. E existe um meio simples para saber isso.

Por exemplo, como foi cultivada a maçã que você comeu essa manhã?

Existe uma etiqueta nas frutas e/ou na caixa. Nelas há geralmente quatro números:

Se o número começa com:
3 ou 4 = Cultivada pelo método convencional (fazendas, agrotóxicos, produtos químicos, etc)
9 = Produto orgânico
8 = Geneticamente modificado*

*Por ser algo recente, o número 8 ainda não é requerido por lei, mas alguns produtos já colocam isso nas etiquetas.

E sobre os códigos de barras?

Alguns produtos são considerados de um certo país, porém foram fabricados na China, Índia ou qualquer outro país para baratear a produção (que na maioria dos casos significa perda de qualidade e ou mão de obra quase escrava, desqualificada ou até infantil).

Para saber de onde veio, não basta ver o MADE IN ou FABRICADO NO/A. As vezes é embalado ou manufaturado aqui no Brasil mas o conteúdo é quase todo importado. Mas...de onde? Leia o código de barras! 

Em quase todos os produtos ele está lá.

Repare nos 3 primeiros números. Eles mostram onde foram feitos. 
Exemplo: se os números começam com:

789 e 790 = Brasil
778 e 779 = Argentina
690, 691, 692 = China
890 =  Índia
000 a 139 = EUA 
30 a 37 = França
40 a 44 = Alemanha
471 = Taiwan
49 = Japão
50 = Reino Unido
76 = Suíça
80 a 83 = Itália

Alguns produtos de empresas globais de massa, se são produzidos quase inteiramente com produto importado, apesar de ser produzido no Brasil, pode vir com o código de barras do país com a procedência de origem da maior parte dos ingredientes. 

Por exemplo, se você comprar um chocolate, pode ser que o código seja da Suíça. Se você comprar um creme da L’Oreal, pode ser que o código seja francês. Se você comprar um salgadinho de milho, pode ser que o código seja chinês. 

Por isso preste atenção naquilo que você consome. Prefira produtos regionais, com conhecimento da procedência e seja consciente. 

A lista de prefixos de códigos de barras de todos os países você encontra no site da GS1, a organização global por trás dessa padronização: http://www.gs1.org/barcodes/support/prefix_list

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bolo Australiano de Banana

Ingredientes: 125g de manteiga 100g de açúcar mascavo 2 colheres de café de essência de baunilha 2 ovos 350g de banana amassada 265g de farinha com fermento peneirada 1 colher de café de bicarbonato de sódio 80ml de leite Modo de Preparo: Passo 1: Aqueça o forno a 180C. Unte uma assadeira média (por volta de 22cm). Passo 2: Usando uma batedeira, bata a manteiga, o açúcar e a baunilha por 5 minutos ou até ficar cremoso. Passo 3: Adicione os ovos (um por vez), batendo bem a cada adição. Transfira para uma tigela maior. Usando uma colher de pau, adicione e misture gentilmente as bananas, o bicarbonato de sódio, o leite e a farinha. A dica aqui é adicionar aos poucos e sempre mexendo com a colher. Misture até ficar tudo homogêneo. Passo 4: Coloque essa mistura na assadeira e leve ao forno por 30 minutos ou até o garfo espetado sair limpo. Deixe esfriar por 10 minutos até desenformar.  Substituições: Açúcar Mascavo pode ser trocado pelo Demerara ou até mesmo o branco. Eu faço uma mistura de

Melhor parte do Natal

É claro que é o panetone... molhadinho, fofinho.... espero o ano todo pra poder me empanturrar de panetone! :)

1000 coisas para comer antes de morrer

#0006 Pierog Comida típica polonesa, esse salgado é uma mistura do nosso pastel com um grande ravioli semi-cozido. No recheio, repolho, cebolinha, batatas e carne e cogumelos portobello. Além de versões mais modernas com morangos e confitures. Tradicionalíssimo na Europa central desde o século XVII e patrimônio gastronômico da Polônia.