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Bolo de chocolate - A versão mais saudável possível (ou quase)!

Se existe algo que me traz lembranças da infância é cheirinho de bolo de chocolate. Lá em casa, o famoso bolo da minha mãe era uma festa toda vez que estava no forno e outra festa quando estava na temperatura certa para poder pegar os pedaços sem se queimar, assim que saísse do forno. Quando eu for pro Brasil na próxima vez vou ver com minha mãe e procurar a receita do bolo de chocolate. Mas, enquanto isso, e ando fazendo uma receita fácil de bolo, adaptda de uma receita da Nigella Lawson. Ela é adaptada para ser um pouco mais saudável que a receita original, já que farinha branca, açúcar refinado, óleo de soja e margarina sao vilões hoje em dia. Eis a receita do Bolo de Chocolate Ingredientes Massa: - 400g de farinha integral - 250g de açúcar mascavo - 100g de açúcar de rapadura (ou pode usar o mascavo tb) - 50g de cacau em pó (ou procure um chocolate em pó que tenha o mínimo de açúcar possível.) - 2 colheres de sopa de fermento - 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio - ½ colher d

Torta de Ameixas da Marian Burros

Entre 1983 e 1989, o The New York Times publicou durante os meses de setembro uma receita de torta de ameixas da chef Mariam Burros. Em 1989, o editor resolveu que seria o último ano que essa receita seria publicada no jornal. No ano seguinte, uma enxurrada de cartas pedindo a publicação da receita fez com que o jornal voltasse a publicar. Desde então, todos os anos, em setembro, a receita volta a ser publicada tradicionalmente no NYT. Em uma enquete há 5 anos atrás para escolher a receita favorita dos leitores, essa torta de ameixa foi eleita com 3 vezes mais votos que a segunda colocada. De onde vem esse apego? Talvez pela simplicidade da receita e por quase zero chances de dar errada. Ou talvez por ser tão versátil e substituir as ameixas por qualquer outra fruta. De fato, é muito simples, rápido e o resultado surpreende. Torta de Ameixas da Marian Burros Ingredientes: - 3/4 de uma xícara de açúcar (ou 130g) - 1/2 xícara de manteiga sem sal (ou 115g), em temperatura ambiente. - 1

Puro chocolate

Chocolate amargo não é amargo. É puro chocolate. E dependendo da região ou variedade do cacau, o sabor muda completamente. É possível descobrir uma longa história de produção e processos só provando o chocolate. Assim acontece também com o café e vinho.

Chocolate

Estou lindo um livro incrível. Chama-se "Bread, Wine and Chocolate" de uma escritora americana nascida na Alemanha com background indiano e que vivia aqui em Melbourne (confuso, né). Conheci esse livro por acaso, alguém que sigo no Twitter estava comentando dele no lançamento. Comprei, e, coincidentemente, comecei a ler o livro em São Francisco exatamente onde os capítulos de vinho e chocolate estão situados. Adoro vinho, tenho os meus vinhos preferidos e compro sempre das variedades que gosto ou dependendo da região (Shiraz da Austrália, Malbec da Argentina, etc etc). Mas reparei que vinho não me interessa muito. Não tanta curiosidade de estudar, de me aprofundar no assunto. Me lembro que em 2004 eu comecei a me interessar mais profundamente por determinados alimentos. Comecei a estudar, degustar e pesquisar sobre azeites.  Em 2009 minha paixão por café começou a aguçar minha curiosidade e mergulhei de cabeça para estudar variedades, biologia e química do café. A cada dia qu

Mas qual é esse café?

Parece que a cena de cafés em São Paulo precisa acelerar o passo. Não estou morando mais em São Paulo, mas aparentemente tenho acompanhado notícias que um monte de cafés especiais estão abrindo na cidade, além, claro, da existencia do Coffee Lab, que faria inveja em qualquer cidade do mundo, uma referencia mundial. Minha ligação por café começou junto com a abertura de alguns cafés especiais em São Paulo como o Santo Grao e logo depois o Suplicy nos Jardins. O Santo Grao sempre foi meu lugar favorito para sentar, conversar, tomar café e conhecer mais sobre origens. Foi ali que tomei meu primeiro Kopi luwak (quando a palavra crueldade ainda não estava atachada nele), e onde era um lugar para, com sorte, provar outros cafés de fora do Brasil. Passaram a vender só cafés brasileiros (o que acho justo por causa da impossibilidade de importação de grãos verdes e tem muito café bom por aqui). De 2009 pra cá tenho visitado o santo grao anualmente. Entendo que um negócio para sobreviver no Bras